A Espanha ocupa a maior parte da península Ibérica. Limita-se ao norte com o golfo de Biscaia, a nordeste com a França e Andorra, a leste e a sul com o mar Mediterrâneo, a oeste com Portugal e o oceano Atlântico. Mais da metade do país é constituída de planaltos, a chamada ‘‘Meseta Central’‘, onde está situada Castela e La Mancha (de onde é Dom Quixote) - possui altura média de 600 m, onde se destaca a Cordilheira Central. O clima é continental no interior, mediterrânico na costa leste, sul, ilhas Baleares, Ceuta e Melilla, e oceânico no norte. Os principais rios são: Tejo (Tajo), Ebro, Douro (Duero), Guadiana, Guadalquivir e Minho (Minho). Tem uma extensão de 504.645 km², sendo o quarto país mais extenso do continente, atrás de Rússia, Ucrânia e França (Cazaquistão e Turquia são maiores que a Espanha, porém aqui só se tem em conta a parte europeia de seus territórios) com uma altitude média de 650 metros sobre o nível do mar, é o segundo país mais montanhoso da Europa, atrás da Suíça. Sua população é de 46.063.511 habitantes, baseado nos dados do ‘‘Padrón municipal de 2008’‘.
Meio Ambiente
Desde o ano 1996 o índice de emissões de CO2 subiu notavelmente na Espanha, descumprindo os objetivos do Protocolo de Kioto sobre emissões geradoras do efeito estufa e contribuintes da mudança climática. Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, pediu à Espanha uma ‘‘liderança mais ativa’‘ na luta contra a mudança climática.
A Espanha é um país especialmente afetado pelo fenômeno da seca: durante o período 1880-2000, mais da metade dos anos foram classificados como secos ou muito secos. Sete anos da década dos 80 e cinco da década de 90 foram considerados secos ou muito secos. A mudança climática prevê para a Espanha gravíssimos problemas meio ambientais, agravando as características mais extremas.
Segundo Al Gore, a Espanha é o país europeu mais vulnerável ao efeito estufa.